Luís Inácio Lula da Silva caminha tranquila e solidamente para se eleger Presidente da República do Brasil em 2022. Não é uma questão de torcida ou preferência, é uma percepção realista que decorre de uma análise do cenário.
Lula tem o maior, mais organizado, mais enraizado socialmente e mais bem aquinhoado financeiramente partido do Brasil, o PT, que tem inclusive o maior tempo de televisão para a eleição de 2022.
Lula tem a seu favor também o fato de jogar na oposição – algo que eles são mestres em fazer – contra um governo que é um desastre de gestão e um desastre de imagem pública. Em nota na revista Veja auxiliares do Palácio do Planalto se preocupam: “O presidente não governa. Passa os dias a contar piadas no palácio. Nosso desafio é mudar essa postura do presidente”, reconhece um ministro.
Essa nota da Veja mostra o quão alheio a realidade está Bolsonaro, que não tem partido, não tem gestão e não tem 1 governo para apresentar ao eleitorado.
A única esperança de reeleição de Bolsonaro é que o Brasil inicie um processo rápido de vacinação em massa, e, com isso, a economia decole, turbinando as chances de reeleição do atual mandatário.
Para isso, precisa-se de vacinas. E não há vacinas porque o governo Bolsonaro é um poço de incompetência, e não comprou vacinas em setembro de 2020, quando lhe foi oferecido 70 milhões de doses pela Pfizer, e o presidente estava no momento mais preocupado em tirar ministros da Saúde e sabotar quarentenas dos Estados.
Como não há vacinas, e elas chegarão a conta gotas, a recuperação da economia brasileira será lenta. E será ainda prejudicada pelo aumento de juros que virá a partir da próxima quarta-feira.
Tudo isso, aponta que o 2022 será péssimo para o governo em termos de popularidade. Some-se isso com o fato que Bolsonaro não entende nada de gestão e nada de economia. E vai enfrentar um ex-presidente que vem de 2 mandatos históricos e que conhece como poucos a máquina pública brasileira.
Será uma lavada. Bolsonaro será atropelado, e ao sair do governo corre sério risco de ser preso. Lula corre também um risco: o de se eleger no 1º turno em 2022.
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