Jair Bolsonaro não é exatamente um gentleman, comete muitos erros - verbais, sobretudo. Mas, todavia, porém, contudo, o governo dele tem coisas a apresentar.
Sim, ele errou no início da administração da Pandemia da COVID. Mas acertou depois, tanto que o Brasil já passou Europa e EUA em vacinação.
Mas é na economia que a administração Bolsonaro/Paulo Guedes está brilhando. Eles pegaram o Brasil com 10,5% de déficit primário, e estão agora com 0,5% de déficit, podendo chegar ao final de 2021 com superávit de 0,5%, conforme relatório desta semana do Goldman Sachs.
E conseguiram isso com gasto de 10% do PIB pela pandemia, e e queda de 4,5% do PIB em 2020. É quase um milagre. Vão falar: “ah, é inflação”. Ok, ajuda, mas não é só isso. É também salário de funcionário publico congelado por 3 anos, é reforma da previdência, são estatais jorrando lucro pelo ladrão (e esse lucro sendo distribuído ao Tesouro).
O Lula critica Petrobras distribuindo dividendos em NY. Ok, mas está distribuindo muito mais para o governo brasileiro, e isso foi usado para abater dívidas.
Teve ainda BNDES parando de bancar TJLP (Temer acabou com essa taxa), e ainda vendeu bilhões em participações, em VALE, JPBS e etc.
E ainda privatizações de subsidiária da Petro. Tudo isso ajudou no ajuste fiscal monumental que foi feito.
E o resultado, é que mesmo com desastre da pandemia, Bolsonaro pegou o Brasil com 14,4% de desemprego, e está em 12,7%.
Tem mais: o Ministro Tarcísio contratou mais de R$ 700 bilhões de investimentos em infra para os próximos anos, e o 5G vai fazer mais R$ 100 bi. O Tarcísio operou uma revolução na infra brasileira, e isso vai se refletir por gerações.
A gestão da Economia pelo governo foi excelente. A gestão da Infra foi excelente. O Bolsonaro vai entregar um Brasil muito melhor do que pegou. Muito melhor.
Mas para continuar a avançar, o Brasil só sairá da mediocridade se assumir ajuste fiscal permanente. E PT e o Lula não são comprometidos com isso. O PT pode ter percebido que “nova matrizeconômica” é uma bobagem, que intervir no BC é erro. E que reduzir preço de energia na canetada é erro. Mas eles não são comprometidos com ajuste fiscal permanente, porque foi o próprio Lula que colocou o pé no acelerador de gastos em 2009 para eleger a Dilma, e torraram tudo que podia e naõ poderia em 2010. E não investiram em infra, nada em C&T. E o resultado é que estamos pagando pelos erros do PT até hoje.
Então, em 2022, caso Lula seja eleito, não será um desastre. Mas será um retorno à média, ou seja, à mediocridade. E o Brasil precisa mais que isso.
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