domingo, 19 de janeiro de 2020

Brasil está sofrendo fuga de capitais? Sim, e isso é bom!

Diz-se por aí que o Brasil vem sofrendo "fuga de capital" por conta do governo Jair Bolsonaro. De fato, em 2019 já saíram da Bolsa de Valores brasileira mais e U$ 40 bilhões de dólares. O que não dizem é que isso é um processo previsível e desejado pelo governo.


Na verdade isso é fuga de capital especulativo. Era o dinheiro que vinha fazer “arbitragem” de juros. Os juros nos EUA está em 1,5%. Como o Brasil do PT pagava 14,5%, os investidores entravam no Brasil e compravam títulos do governo que pagava 14,5%. Vai ficando e lucrando a diferença de juros (14,5% - 1,5%). Tem um risco nessa operação que é a desvalorização do câmbio, mas quando o diferencial de juros é muito alto, vale a pena.

O governo Temer derrubou os juros para 6,5% e o Bozo agora foi 4,5%. Então a maior parte desses investidores apenas de juros está indo embora e não recomprando os títulos. Essa é a “fuga de capitais” que já era mais do que esperada pelo governo, e até desejada.

Desejada porque para manter esses caras aqui, o governo tem que manter uma reserva em dólar que paga 1,5% de juros, e remunera os investidores pagando 14,5% ou até mais nos títulos antigos. Então, quando o governo converte reserva em real, e recompra o título, ele deixa de pagar esse diferencial de juros. É por isso que as reservas caíram de US$ 390 bi para US$ 359 bi, e o dólar deu uma valorizada (que melhora a competitividade da economia brasileira). E também porque a despesa de juros do governo brasileiro está desabando.

Conclusão

O governo Bolsonaro tem 4 áreas de excelência: Economia, Infraestrutura, Justiça e Agricultura. E escandaliza nas áreas de Cultura, Meio ambiente e Educação. Mas sua popularidade (ótimo+bom+regular) está acima de 60%.

Já o governo do PT era um desastre em economia, justiça e infraestrutura. Mas tinha gente da “elite do bem”, LGBT e etc nesses Ministérios irrelevantes, e torrava bilhões da Lei Rouanet com os artistas, e bilhões de dinheiro público com imprensa amiga (incluindo a Globo). E por isso era elogiado pela imprensa, artistas e demais membros da “elite bem intencionada”, mas sua popularidade (ótimo+bom+regular) estava abaixo de 10%.




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