sábado, 26 de maio de 2012

Arrecadação do ITBI mostra crescimento do mercado imobiliário no DF

Tendo em vista a disponibilidade dos dados de arrecadação do ITBI para os meses de janeiro e fevereiro de 2012, já é possível fazer a comparação desse indicador com o observado nos anos anteriores. O ITBI de janeiro de 2012 no DF foi de R$ 16,2 milhões de reais - o maior da série histórica, superando o recorde de R$ 15,8 milhões de janeiro de 2010.

Arrecadação ITBI (DF)

Já em fevereiro de 2012 a arredação do ITBI foi de R$ 17,1 milhões, o segundo maior valor da série, mas 6% menor que o mesmo período de 2011. Esses dados mostram que o mercado imobiliário no Distrito Federal apresenta um crescimento nominal de 10% em relação ao mesmo período de 2011.

Consumo de cimento per capita como indicador de Bolha Imobiliária

O Goldman Sachs publicou um gráfico que correlaciona o consumo de cimento per capita e o PIB per capita.


Como pode ser observado, o consumo de cimento no Brasil está abaixo da média, o que mostra que o mercado brasileiro tem potencial de crescimento, e indica também que não há bolha de preços ou uma atividade excessiva no setor de construção civil. China e Arábia Saudita, por outro lado, estão com consumo muito acima da média.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Estímulo ao setor automotivo: despespero do governo expõe a incompetência petralha

O (des)governo brasileiro anunciou ontem mais uma medida desesperada para tentar animar a deprimida economia brasileira. Nada muito inovador, porém - apenas mais do mesmo: estímulos para uma população já atolada em dívidas, se endividar ainda mais para comprar carros e lotar as ruas intransitáveis e esburacadas das cidades brasileiras.


Isso é PT: incompetência em estado bruto. A atual situação da economia brasileira, marcada por um quadro de baixo crescimento, alta da inflação, colapso da infra-estrutura é resultado direto da herança maldita deixada pelo governo Lula/Dilma de 2003 a 2010.

domingo, 20 de maio de 2012

Mercado imobiliário em 2012: vendas e preços subindo

Má notícia para quem está esperando uma redução de preços de imóveis: os dados de vendas e lançamentos de imóveis novos em São Paulo de março de 2012 mostram que as vendas em 2012 estão subindo cerca de 18% em relação ao mesmo período de 2011. 

Mercado imobiliário - São Paulo
Se continuar nesse ritmo, o ano de 2012 atingirá um patamar de 33 mil novas unidades vendidas, superando a marca de 2008, perdendo apenas para as 35 mil unidades vendidas em 2009 e 2010, anos do boom imobiliário de São Paulo.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Merval Pereira: Esgotou-se o atual modelo econômico brasileiro

O economista Claudio Frischtak, presidente da Inter.B Consultoria Internacional de Negócios, apresentou no Fórum Nacional, tradicionalmente organizado pelo ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso, um interessante trabalho sobre as limitações do atual modelo econômico brasileiro, a despeito dos avanços registrados nas duas últimas décadas: uma combinação de estabilidade macroeconômica e redução da desigualdade e da pobreza, acompanhada de uma expansão do consumo nas camadas tradicionalmente mais afastadas do mercado.


Frischtak registra a incorporação de cerca de 60 milhões de pessoas na classe média, que passou a ser majoritária no país, mas adverte que “este modelo está se exaurindo”, em consequência de uma combinação de baixa produtividade da economia, “que, em parte, reflete o fato de que o mercado de trabalho vem absorvendo os menos educados e experientes”, com níveis insuficientes de investimento em infraestrutura e em capital humano, e limitações pelo lado da demanda, “inclusive por força da fragilidade financeira da classe C e D”.

Juros do crédito imobiliário tem pouco espaço para redução

Nos seguidos anúncios de corte de taxa de juro promovido por bancos, o financiamento imobiliário tem sido mantido à margem do movimento e a tendência é que permaneça de fora de novas "rodadas". As instituições não enxergam espaço para reduções de preço nessa modalidade, apesar de a mudança no cálculo da poupança ter, a princípio, ajudado a baratear o "funding" do crédito habitacional. A caderneta é sua principal fonte de recurso, ao lado do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Financiamento Imobiliário

"Pode até ser que haja alguma redução daqui para frente [no juro do crédito imobiliário], mas o espaço é limitado", diz um executivo do setor. "Há mais 'gordura' para ser queimada em outras linhas de empréstimo", explica essa mesma pessoa, que preferiu não ter seu nome revelado.

Crescimento da economia via expansão do consumo chegou ao fim

O grande motor da retomada do crescimento interno após a crise global de 2008 foi a expansão do crédito, puxada pelos bancos públicos, que sustentou o aumento do consumo e transformou recessão em crescimento num curto espaço de tempo. O crédito, que representava 38,4% do Produto Interno Buto (PIB) em agosto de 2008, antes da quebra do Lehmann Brothers, saltou para 49,1% do PIB em dezembro do ano passado.



Nesse período, porém, alguns bancos privados afrouxaram seus critérios de avaliação de risco e chegaram a sofrer um "subprimezinho" nas linhas de financiamento para aquisição de veículos. A inadimplência cresceu bastante, principalmente nesses financiamentos, as famílias estão com parcela relevante da renda comprometida com o pagamento de dívidas e parte do sistema bancário se dedica, agora, a fazer uma "limpeza" nos seus balanços.

FGV: O Brasil não está em uma Bolha Imobiliária

O Brasil não está em uma bolha imobiliária e passa por mudança estrutural no mercado de imóveis, na avaliação do pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Paulo Picchetti. Para ele, a transformação pela qual o país passa está baseada no crescimento da renda da população, na estabilidade do mercado de trabalho e na manutenção do nível de inadimplência.

Brazil - Real Estate

“Não é porque os imóveis se valorizaram fortemente nos últimos anos e hoje não se valorizam com a mesma intensidade que estamos em uma bolha imobiliária. É preciso lembrar que o mercado imobiliário brasileiro ficou por muitos anos estagnado”, disse Picchetti, que participou de evento promovido pela FGV.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Efeito juros em queda: mercado imobiliário se torna alvo de investidores

Nas maiores favelas do Rio de Janeiro, muitas das quais recentemente pacificadas pelas UPP - Unidade de Polícia Pacificadora -, há uma coisa que todo mundo reclama: os preços elevados dos aluguéis. Na favela de Santa Marta, por exemplo, o preço mensal para alugar um kitinet fica entre R$ 400 e R$ 500 reais.


O preço é ainda mais elevado quando perto da entrada da favela, onde os cabos de eletricidade são mais abundantes e há menos chance de sua casa ser atingida por um deslizamento de terra. "Os preços estão ficando loucos", diz Ricardo de Souza, um vendedor de 31 anos de idade, que nasceu em Santa Marta. "Mesmo assim encontrar um lugar vago é difícil."

terça-feira, 8 de maio de 2012

O financiamento imobiliário em um cenário de queda dos juros

Se a taxa de juros cair a 7,5% ou 7% o Brasil viverá a situação inédita de bancos colocando dinheiro de sua tesouraria no financiamento habitacional. É o que afirma o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda. Segundo executivos do mercado financeiro, a expectativa é que a poupança continue crescendo de 3% a 4% ao ano, enquanto o financiamento imobiliário deverá expandir-se a média de 20% ao ano.

Financiamento imobiliário

Se a poupança cresce a 3 ou 4%, e a demanda a 20%, então as instituições tendem a buscar outras formas de captar recursos. A própria redução de juros básicos (SELIC) já aumenta o interesse dos bancos em investir em crédito imobiliário, pois a rentabilidade fica mais atrativa que a das aplicações financeiras.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Perspectivas para o setor imobiliário em 2012

O Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP emitiu a Nota da Reunião de 15 de março de 2012, onde os membros fazem uma análise e traçam cenários para a economia global, nacional e seus reflexos no setor de construção civil do Brasil.

Perspectiva do setor de Real Estate no Brasil

Economia

No que respeita a economia mundial, o NRE-POLI aponta que a economia dos EUA está melhorando e gerando mais empregos, mas há desafios pela frente, como o déficit fiscal em 9%, o que exigirá um ajuste futuro para 7%, o que restringirá o crescimento.

Mudança na poupança beneficia o setor imobiliário

O governo federal editou Medida Provisória onde altera a sistemática de remuneração dos depósitos em poupança, que deixa de adotar o padrão de fixo de 6,17% de juros ao ano (0,5% de juros ao mês) para se situar no patamar de 70% da taxa SELIC, quando esta estiver abaixo de 8,5% - nível nunca atingido.


Com essa redução no custo de captação da poupança, espera-se uma redução dos juros cobrados nos financiamentos imobiliários, já que a caderneta é atualmente a principal fonte de recursos para os bancos financiarem a aquisição de imóveis no Brasil. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, ambos controlados pelo governo, anunciaram que irão reduzir os juros de suas linhas de financiamento imobiliário.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Mercado de imóveis vive bolha imobiliária ou calo?

Há mais de ano discute-se a formação de uma bolha imobiliária no Brasil. Boa parte dos argumentos que podem confirmar ou não essa bolha já são amplamente conhecidos, mas a dúvida persiste.


Uma definição amplamente utilizada para bolha é uma situação de preços descolados dos fundamentos. O debate e a falta de uma resposta única surgem porque o problema é justamente como medir corretamente os fundamentos. Qual o valor justo de um ativo? No caso dos imóveis no Brasil, o problema é ainda mais grave, porque as estatísticas confiáveis do setor são assustadoramente escassas.
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