Outra análise segundo a qual não há bolha imobiliária no mercado brasileiro provém da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield, segundo a qual o Brasil não não observará redução de preços nos imóveis nos próximos anos.
Segundo a consultoria, a necessidade de investimento em infraestrutura, melhor distribuição de renda com a ascensão das classes C e D, sustentarão a manutenção dos preços no País, mesmo o Brasil já contando com um um dos mercados imobiliários para escritório mais caros das Américas.
O mercado de imóveis para escritórios foi um dos que mais sofreu aceleração de preços nos últimos cinco anos. Essa falta de espaços para escritórios no Brasil distorce os preços e complica a vida dos investidores, e mesmo com todos os problemas financeiros observados nos últimos 60 dias, os preços não recuaram, o que evidencia que não há qualquer sinal de bolha de preços imobiliários no Brasil.
Segundo o relatório relativo ao segundo trimestre de 2011 da consultoria, a pujança do mercado imobiliário brasileiro fica evidenciado pela redução da taxa de desocupação dos imóveis comerciais brasileiros, observada nas principais cidades brasileiras. Em termos de média nacional, a taxa de vacância está em 8,4% no 2 trimestre de 2011, um valor mais baixo que os 8,8% há um ano atrás.
Como resultado da elevada ocupação dos imóveis, o preço do aluguel continua a subir no Brasil em todas as regiões. São Paulo observou uma elevação de 22% no preço dos aluguéis comerciais quando comparado com o mesmo período de 2010, com o valor médio do aluguel comercial atingindo R$ 107,2 / metro quadrado.
O mercado do Rio de Janeiro por sua vez apresentou elevação de 5% no preço do aluguel comercial, atingindo R$ 110 / metro quadrado, uma evolução de 5% sobre o segundo trimestre de 2010. O fato de o Rio de Janeiro apresentar uma evolução de preços mais lenta relaciona-se com o fato de que há mais empreendimentos comerciais sendo entregues na cidade, aumentando a oferta.
Além disso, como o mercado imobiliário brasileiro mostra-se cada vez mais interessante, há muitos investidores olhando para o Brasil e despejando muito dinheiro no País. Os juros altos e um segmento de crédito imobiliário pequeno trarão uma nova etapa de crescimento para o mercado. Com a queda das taxas de juros o setor imobiliário terá uma demanda de capital ainda maior. até mesmo porque o mercado imobiliário brasileiro vive uma evolução recente.
Outro ponto a favor do Brasil é a boa fase vivenciada pela economia local, que é um porto com alguma segurança para investidores e tem diferenciais competitivos e positivos que trazem recursos interessantes para o País. Há muita ebulição e negócios acontecendo, motivo pelo qual o setor imobiliário local vive um momento de forte aquecimento.
Com informações [O Estado de São Paulo]
Com informações [O Estado de São Paulo]
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