segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Da série Where is the Bubble? Valor de aluguel de imóveis comerciais no país sobe 13,3% no 3º trimestre

Os valores de locação de imóveis comerciais no Brasil mantiveram a trajetória de alta no terceiro trimestre, quando aumentaram em 13,3 por cento sobre um ano antes, liderados por Curitiba, Brasília e São Paulo, onde houve recorde nos preços, segundo a Cushman & Wakefield, que prevê manutenção da tendência de alta.

Avenida Faria Lima - São Paulo (SP)

Em estudo divulgado nesta segunda-feira, a consultoria imobiliária apontou que, assim como no segundo trimestre, houve valorização anual na média nacional de preços pedidos para locação entre julho e setembro.


No período, o valor médio de locação foi de 81 reais por metro quadrado por mês, 13,3 por cento superior ao visto em igual intervalo do ano passado.

O maior aumento anual foi apurado em Curitiba (PR), com alta de 61,2 por cento ano a ano, alcançando 61,8 reais por metro quadrado.

Na sequência, Brasília teve o segundo maior crescimento, de 33,9 por cento, a 107 reais por metro quadrado, na comparação anual.

"Apesar da desaceleração econômica do país, a demanda por espaços de escritórios tem aumentado consideravelmente nos últimos trimestres não só em São Paulo, mas nos importantes mercados do país", afirmou a equipe da Cushman & Wakefield no estudo, prevendo que a trajetória de alta se mantenha nos próximos trimestres.

"O índice de valorização nos preços pedidos de locação é constante e se estima permanecer uma vez que haverá forte investimento em urbanização e infraestrutura para receber a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, beneficiando as regiões e entorno onde irão acontecer as competições", acrescentou.

Na capital paulista, de acordo com o levantamento, o valor de locação de imóveis comerciais atingiu novo recorde, de 136 reais por metro quadrado por mês, 21,7 por cento maior na relação anual.

As regiões Faria Lima e Vila Olímpia seguiram entre as mais procuradas e com maior percentual de valorização. Em relação ao terceiro trimestre de 2011, os preços aumentaram 35,2 e 35,7 por cento, respectivamente.

"No trimestre foram entregues 171 mil metros quadrados no principal pólo de escritórios de São Paulo, representando 34 por cento do total previsto para o ano", afirmou a consultoria.

Já no Rio de Janeiro o preço médio de locação foi 6,6 por cento superior ano a ano, em 128 reais por metro quadrado, sendo que as regiões mais valorizadas para edifícios de alto padrão se mantiveram como Zona Sul, Orla e Centro, com médias de 259,60 reais, 182,40 reais e 141,50 reais, respectivamente.

VACÂNCIA AUMENTA

Embora ainda em níveis considerados baixos, a taxa de vacância média para todo o Brasil cresceu para 12,5 por cento no trimestre passado, contra 8,4 por cento um ano antes.

Em São Paulo, o nível de espaços vagos em edifícios de alto padrão ficou em 8,1 por cento, alta anual de 7,3 pontos percentuais, "devido à recente entrega do novo estoque nas principais regiões de São Paulo", segundo a Cushman.

Em contrapartida, Porto Alegre (RS) foi a única cidade a apresentar queda na taxa de vacância na relação com o terceiro trimestre de 2011, de 3,7 pontos percentuais, atingindo 2,9 por cento.

Fonte: Reuters Brasil

30 comentários:

  1. Que ótima notícia, heim, Tia Kassia ??? Quando o feijão aumenta, o JN mostra isso como absurdo. Mas se uma tal de Cushman & Wakefield declara que os aluguéis subiram, vc vê isso como glória.

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    1. Eu não vi como "glória" nenhuma. Apenas relatei um fato. E a notícia se refere a imóveis comerciais, onde muita gente (boa, não profetas e falsificadores de notícias) dizia que havia uma bolha, ou, um excesso de oferta. Mas, pelo jeito, os fatos vão desmentindo...

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    2. Não Sra. O fato é que atualmente existem divergências sobre a existência da bolha nas opiniões de pessoas, especialistas e do próprio mercado. Contudo, você não está aberta às opiniões alheias e insiste unilateralmente que a bolha não existe. É muito fácil criar estudos tendenciosos e publicar matérias de seu próprio interesse. Porque não publica matérias como essa:

      http://invertia.terra.com.br/imoveis/noticias/0,,OI6321889-EI11434,00-Especialistas+divergem+sobre+bolha+imobiliaria.html

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    3. Não existe divergência nenhuma. Existem 2 economistas falando em bolha. O Samy Dana ( http://carodinheiro.blogfolha.uol.com.br/) e o Adolfo Sachida http://bdadolfo.blogspot.com.br/ .
      No caso do Samy Dana, é um posição pessoal dele, não corroborada pela instituição da qual ele faz parte (FGV), já que a FGV já se posicionou várias vezes sobre a inexistência de bolha.

      No caso do Adolfo Sachida, trata-se de uma posição ideológica, visto que ele é discípulo da escola austríaca de economia, e tem essa opinião. Mas, novamente, a instituição da qual ele faz parte (IPEA) não corrobora a opinião dele, pois o IPEA também já se posicionou oficialmente pela não existência de bolha.

      Todo o restante do mercado e economistas, como FIPE-USP, Ricardo Amorim, Núcleo de Real Estate da POLI-USP já se posicionaram pela não existência de bolha no Brasil.

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    4. Ah, esqueci de falar do Dr. Money, que também tem posição contrária a existência de bolha.

      http://www.drmoney.com.br/

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    5. Tia Kassia, esses dois aqui também são profetas e ilusionários?

      http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/tds/td_1762.pdf

      Resumão:

      "De maneira geral, os resultados apontam para a possibilidade concreta de existência de uma bolha no mercado de imóveis no Brasil. De maneira objetiva, a Tace fornece uma base teórica sólida para se apontar o
      governo federal, por meio de suas políticas fiscais e de estímulo ao crédito, como o principal responsável pelo surgimento desta bolha. A insistência do governo em aquecer ainda mais um mercado imobiliário já aquecido só tende a piorar o resultado final."

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    6. "Mas, novamente, a instituição da qual ele faz parte (IPEA) não corrobora a opinião dele, pois o IPEA também já se posicionou oficialmente pela não existência de bolha."

      Não é o que se lê no link do IPEA, acho que a sra tem problemas de interpretação de texto.
      Se está no site oficial do IPEA, acho que a posição oficial dele é representada pelo documento: http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/tds/td_1762.pdf

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    7. Leia na página 3 do documento:

      "As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e
      inteira responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo,
      necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa
      Econômica Aplicada ou da Secretaria de Assuntos
      Estratégicos da Presidência da República."


      Quer a opinião do IPEA sobre bolha, então acesse:

      http://www.redebrasilatual.com.br/temas/economia/2012/08/ipea-descarta-possibilidade-de-brasil-repetir-bolha-imobiliaria-dos-eua





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  2. Se a vacância aumentou, é porque algo está estranho até porque "a demanda por espaços de escritórios tem aumentado consideravelmente nos últimos trimestres". Demanda maior e vacância maior? Como assim? Só pode-se traduzir isso como: Preços abusivos !!!

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  3. Sabe o que acho paradoxal?

    "Apesar da desaceleração econômica do país, a demanda por espaços de escritórios tem aumentado consideravelmente nos últimos trimestres não só em São Paulo, mas nos importantes mercados do país"

    Se a economia está desacelerando, como é possível que a demanda por escritórios aumente?

    É o mesmo bicho de sete cabeças que a lógica produtiva brasileira tem hoje em dia. Crescimento econômico baixo ou nulo e pleno emprego da mão de obra.

    Como isso é possível?

    Eu digo como: a produtividade do trabalho brasileira está caindo. Ou seja, eu preciso de mais gente para produzir a mesma quantidade de produto.

    Eu preciso de dois garçons ao invés de um para servir uma só mesa. Eu preciso de 3 mecânicos para consertar um carro/dia, ao invés de só um mecânico.

    Acho que o governo está jogando propositalmente a produtividade para baixo para poder empregar mais gente. O problema é que se produz menos, os preços sobem tanto porque tem pouco produto disponível, quanto porque se emprega mais gente e esse custo é repassado aos preços, e com isso a competitividade cai.

    Essa política não vai dar certo.

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    1. Neste exato momento a economia brasileira não está desacelerado. Ao contrário, está acelerando.

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    2. Ou seja, o texto realmente não tem nexo, pois o artigo fala em desaceleração .........

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    3. Bolhotas são muito ruinzinhos mesmo. Só desenhando mesmo para eles entenderem...rs..rs..Tem sim, o artigo fala em desaceleração pois ele se refere a um período de 2010 a 2012, durante o qual a economia DESACELEROU (e não retraiu). Isso significa que a economia veio reduzindo o seu ritmo de crescimento de 2010 até o primeiro semestre de 2012, mas, agora, neste exato momento, a economia está acelerando. O artigo não se refere a este exato momento, mas ao período entre 2010 e 2012. Eu agreguei uma informação nova, agora, sobre a aceleração da economia.

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  4. Sério?

    http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios%20industria,ogx-de-eike-batista-e-a-empresa-brasileira-com-maior-prejuizo-no-3-tri,135796,0.htm

    SÃO PAULO - A empresa com o maior prejuízo de julho a setembro de 2012 é a OGX, do empresário Eike Batista, que amargou perda de R$ 343,331 milhões no período. Em segundo lugar, vem a Gol, com prejuízo de R$ 309,352 milhões, seguida pela Celpa, Amil, Fibria, Panamericano, Viver, Paranapanema, Cobrasma e Usiminas.Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 26, pela consultoria Economatica, que analisou os resultados de 327 empresas de capital aberto brasileiras no terceiro trimestre.

    O setor com o maior lucro consolidado no período é o de bancos. Juntas, as 25 instituições do setor atingiram lucro líquido consolidado de R$ 11,297 bilhões, ou 8,24% menos do que no mesmo período do ano passado, quando lucraram R$ 12,312 bilhões.

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  5. Kassia, se a demanda aumentou mas a vacância também aumentou, isso significa que o aumento do preço dos imóveis foi causado por inflação inercial e não por inflação por demanda. Consequentemente, temos que os valores estão sendo gerados por especulações e não pelo mercado. Essa situação pode, sim, indicar a existência de bolha.

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    1. Não faça perguntas difíceis, senão a Tia Kassia não consegue responder.....

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    2. Kassia, se a demanda aumentou mas a vacância também aumentou, isso significa que o aumento do preço dos imóveis foi causado por inflação inercial e não por inflação por demanda.

      kkkkkkkkkkkkkkkk. Esses são os bolhotas! Inflação inercial é um conceito morto e enterrado nos anos 80...

      Ele serviu de fundamento do "prano" Cruzado...viu como deu certo, né?

      Consequentemente, temos que os valores estão sendo gerados por especulações e não pelo mercado. Essa situação pode, sim, indicar a existência de bolha.

      Sim, sim, inflação inercial gera especulação? kkkkkkkkkkkkk. Vamos fazer o seguinte: vamos figir que você não escreveu isso, ok? Esquece, apaga! Começa de novo.

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  6. Agora não tem o que contestar, bolhotas! O mercado de imóveis comerciais está bombando mesmo: A vacância aumentou quase 50% em um ano! Uma bomba!

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    1. Aumentou pois entraram novas unidades que acabaram de ser construídas. e como o preço continua a aumentar, isso significa que mesmo com as novas unidades, a oferta ainda não equilibrou a demanda.

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    2. Ué, mas o número de lançamentos em 2012 não foi menos do que em 2012, segundo o próprio SECOVI? Quantas contradições ....

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    3. *menor do que em 2011

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    4. OMG! Como esses bolhotas são limitados..kkkkk...lançamentos em 2012 vão entregar em 2015! Os que estão entregando em 2012 foram lançados em 2009 ou 2010...Bolhotas, eu não me surpreendo que vcs precisem sonhar com milagres para comprar um imóvel...com esse tipo de QI limítrofe de vocês não dá para esperar muito mesmo..kkk

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    5. Bolhotas, bolhotas. A verdade é: vocês são é pobres !!! Sim, com sua mísera renda de R$ 20.000,00 por mês, vcs acham que podem comprar luxuosos imóveis, mas isso não é verdade. Imóveis bons são para poucos, muito poucos, e sortudos !!!

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    6. Certamente não são para aqueles que acham que lançamentos e entregas de imóveis são a mesma coisa.

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    7. Só a Kássia consegue comprar o kinder egg dela no Setor Noroeste.

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  7. Kássia, suas explicação carece de embasamento. Você diz "aumentou pois entraram novas unidades que acabaram de ser construídas". Tem certeza? Tirou os dados de onde?

    Para você dizer isso tem que saber em quanto aumentou a oferta. Se ela aumentou mais que 4,1% o aumento da vacância é decorrente apenas do aumento da oferta de novos imóveis. Se a oferta aumentou menos que 4,1%, isso significa que aumentou a vacância sim. Quanto menor o aumento da oferta, maior vai ser o aumento de vacância "real".

    Não fique chateada comigo, é só matemática! Traga os números que a gente pode concordar, mas falar assim, sem dados, não dá para engolir.

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    1. Querido, quem informou que entraram novas unidaes foi a reportagem da Reuters, que eu apenas reproduzi. Se vc não sabe ler, não deveria estar neste blog, mas no bolhaimobiliária.com, onde sua insuficiência de inteligência sentir-se-ia acompanhada de muitos iguais.

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    2. Kássia, sei ler e sei fazer conta, esta é a questão. Se soubesse teria percebido que Você postar a conclusão de um "Commercial real estate broker" sem questionar as conclusões é o mesmo que dizer que a economia vai crescer 4% porque o Mantega falou.

      Sempre desconfie de quem afirma com convicção sem ter dados para sustentar as conclusões (menos de você própria, é claro).

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    3. Ah, entendi: antes o problema era a matemática. Agora não é mais. Agora o problema é quem disse.

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    4. Os aluguéis comerciais em SP são um grande king kong. Oferta demais, preços lá em baixo.

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