sábado, 17 de fevereiro de 2007

O mito cubano que não se desfaz

Os cubanos enfrentam escassez de abastecimento de alimentos e de remédios, com uma medicina de baixa incidência tecnológica, e ainda têm que suportar a opressão e a vigilância do regime dos Castro. 

O Mito Cubano que não se desfaz

Cuba, desde que Fidel Castro assumiu o poder, tornou-se uma nação progressivamente mais pobre e miserável, distanciando-se de outras ilhas prósperas do Caribe, como Costa Rica e Porto Rico.  O fato é que a maioria da população cubana empobreceu desde a eclosão da Revolução.

Entretanto, o que é propalado pelos partidários do regime, encastelados em posições de poder, é que a Revolução erradicou a fome, redistribui riqueza, saúde, educação,  e executou um plano agressivo de alfabetização. 

Evidentemente, esses mesmos burocratas não se esquecem de culpar de forma recorrente os norte-americanos pelo estado de miséria e pelos sofrimentos econômicos. Se, de fato, são os Estados Unidos da América os responsáveis pela miséria cubana, como podem os burocratas falar tão bem de suas realizações?

Na realidade, as perdas que a economia cubana incorre com a interposição do embargo econômico imposto pelos EUA são pequenas e estão muito distantes dos milhões de dólares calculados pelo governo cubano. (Veja também: fatos sobre o Embargo Econômico EUA - Cuba).

As perdas são modestas porque Cuba pode comercializar livremente com o Canadá, União européia, México, Japão, Rússia, a China, entre outros, além de ter sido beneficiária de uma ajuda anual de US$3 bilhões de dólares da antiga União Soviética (durante Guerra Fria).

Só mesmo alguém sem condições de raciocinar poderia atribuir o colapso econômico de Cuba à ausência de comércio com os Estados Unidos da América. A derrocada econômica de Cuba é anterior à interposição do embargo. 

Tão logo Fidel Castro tenha dado mostras que se agarraria ao poder, após 1959, um imenso número de profissionais e administradores erentes talentosos fugiram país, tornando impossível para a Ilha continuar a operar uma economia de forma eficiente.

Para completar, Fidel Castro implantou um desastroso planejamento econômico central - o Plano Econômico de Natureza Socialista, em 1962. Suas diretrizes mataram o sistema de mercado do país e colocou em colapso a produção de alimentos e outros bens, forçando o regime a adotar um regime de racionamento de bens básicos desde então. 

Desde a adoção desse plano econômico, a produção cubana nunca retornou aos níveis verificados nos momentos anteriores à revolução. Cuba, que era um produtor importante de arroz, há meio século atrás, é hoje um país que produz menos que a República Dominicana. 

De forma similar, Cuba produz menos cana de açúcar agora do que antes da Revolução, o que é surpreendente em face dos avanços em termos de produtividade agrícola. Mas Fidel Castro consegue dizer que Cuba operou um milagre econômico.

A verdade é que a economia cubana é uma fraude. Um engodo que ficou pior ainda após a queda da União Soviética em 1991, que era seu principal financiador. Nos três anos subsequentes à revolução, a economia cubana encolheu 35% e nunca mais se recuperou, levando o país a dar calotes sucessivos nos seus compromissos externos, calculados hoje em US$12 bilhões de dólares. 

As avaliações de risco dos papéis da dívida externa de Cuba são de níveis especulativos ou papéis podres. O fato é que o embargo dos EUA não estripou nenhuma economia cubana. Quem acabou com Cuba foi Fidel Castro e sua revolução. O que Fidel conseguiu é que os cubanos consumam agora menos comida que antes de Revolução, menos comida que os cidadãos qualquer outro país do continente americano.

Além disso, Fidel Castro conseguiu reduzir os salários dos cubanos em 50% desde 1989, deixando os trabalhadores com um pagamento comum 50 centavos por dia, e a maioria da população em estado de desnutrição crônica.

As rações de comida de Cuba não são suficientes para as necessidades alimentares mínimas de uma criança, negando a seus cidadãos o direito mínimo de uma alimentação saudável. Para fazer frente a miséria, funcionários do governo fazem bicos vendendo doces na rua, e meninas jovens se prostituem. 

Revolução grande ganha alfabetização de saúde, esses, soe, fraudes de público-relações de arado. Castro declarou ignorância erradicou 1961, depois que um-ano Grande Campanha terminou "quatro ignorância de séculos." Cu

É verdade, porém, que em Cuba há bons serviços médios, mas estes só estão disponíveis para a elite governamental, e para os turistas. Os pobres não têm acesso à hospitais bons e a qualquer tipo de remédio.

Mas Cuba também é recordista em número de presos políticos: 100.000 presos agora, e 500.000 desde 1959, com milhares de execuções sumárias sem qualquer direto de defesa (Violação de Direitos Humanos em Cuba). 


Em 2007, os tribunais cubanos condenara à morte três ativistas que usavam caricaturas públicas de desprezo às autoridades. A acusação: conduta inconveniente e resistência à apreensão. Para tornar a execução de jovens mais simples, Castro promoveu alterações no Código Penal cubano, de forma a permitir a prisão de de pessoas que atentem contra a segurança estatal. 

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