Os preço dos aluguéis residenciais está em franco processo de elevação, conforme mostram dados do SECOVI e do FIPE-ZAP. O movimento de subida de preços de aluguéis acompanha a evolução dos preços que tem sido observado nos imóveis em geral.
No caso do Distrito Federal, quem procura um imóvel residencial para alugar, hoje, vai pagar, em média, 25% mais caro do que há um ano. Enquanto isso, o reajuste aplicado nos contratos antigos, no mesmo período, foi de apenas 8%, de acordo com o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Os dados fazem parte do Boletim da Conjuntura Imobiliária, divulgado mensalmente pelo Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF).
Em algumas regiões, como Ceilândia e Taguatinga, o percentual de valorização do aluguel chega a 43% em um ano. Para se ter ideia do aumento no preço da locação, um apartamento de três quartos em Taguatinga, que em 2010 era anunciado por R$ 630, este ano não sai por menos de R$ 900.
“Essa valorização dos imóveis é normal. Quanto mais pessoas procuram o mesmo bairro para morar, mais caro será o preço da unidade para venda e, consequentemente, para locação”, explica Ovídio Maia, vice-presidente do Secovi-DF.
De acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), o valor gasto com aluguel consome 5% da renda das famílias que ganham de um a 30 salários-mínimos. “É um percentual alto, mas verificamos o mesmo gasto em outras capitais, tais como São Paulo e Rio de Janeiro”, explica o economista André Braz.
Por outro lado, os indicador de preços e aluguéis de imóveis também mostra evolução dos preços em Brasília.
Em São Paulo o movimento se repete com maior intensidade ainda, com evolução dos aluguéis em um índice superior aos 25% verificados em Brasília.
Por fim, no Rio de Janeiro, temos outra evidência da evolução dos preços dos aluguéis, como mostram o gráfico abaixo.
Com informações [Jornal de Brasília]
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